Mas vamos voltar às corridas do bairro. Desenhávamos a pista no cimento da varanda com o giz da escola. Preparávamos os carros em casa, tirávamos suspensões, colocávamos as borrachas dos tubos da tinta da china nas rodas de trás para aumentarmos a aderência ao solo, pintávamos os bólides com as cores desportivas que víamos no automobile e lá íamos acelerar na pista. Aquilo tinha regras, nunca ninguém discutiu, não valia toques e era ver uma disputa feroz entre dinky toys e corgy toys. Eh pá, te juro com sangue de pacaça, melhor que estas corridas lá do bairro só mesmo as 6 horas internacionais do Huambo. Mas isso fica para outras núpcias. Laripo.
"Há sempre alguém que nos diz, tem cuidado, há sempre alguém que nos faz falta, ai que saudades..."
sexta-feira, 19 de novembro de 2010
AS NOSSAS CORRIDAS
Esta semana se estivesse lá no bairro, nós os kandengues dávamos pulos de bué de satisfação. Sempre gostamos de corridas de automóveis e de fórmula 1. E a vitória do puto Sebastian Vettel no campeonato deste ano leváva-nos ao delírio. E por causa disso me veio mesmo à memória a pista que desenhávamos na varanda do Quim e do Casimiro para as nossa corridas de fim de dia. Tinhamos todos, no bairro e no Liceu, uma ídolo que brilhava no circo da fórmula one e que nos colava ao rádio a ouvirmos a reportagem. E como nós entristecemos o olhar quando o madieu resolveu partir depois daquele acidente brutal no Canadá. Gilles Villeneuve era mesmo de quem gostávamos e até tínhamos um grupo de fans. O seu filho Jacques ficou para quando nós começamos a fase de kotas.
quinta-feira, 11 de novembro de 2010
11.11.1975
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